domingo, 14 de novembro de 2010

asse, isse & esse.

"talvez se eu musicasse o que eu escrevesse,
criasse um refrão com qualquer melodia que viesse,
inventasse uma forma qualquer de qualquer coisa, só pra inovar;
se pudesse eu parar de fracassar...
embora nada disso tenha sentido,
e quisera eu que isso desse em poema, prosa, crônica,
ou qualquer coisa que fosse bela aos olhos e fizesse um bem pra alma;
de nada adiantaria,
se ao menos eu não
tentasse."
fiz bem?

Mente cansada.

"Enquanto as coisas, as pessoas e os momentos se matam e se destroem atrás do portão de casa,
descanso a mente cansada de tanto ouvir e pensar.
Ou até pior, penar;
ou pior ainda, pesar.
Digo com toda franqueza,
deixe-me com raiva, ódio nato, raiva estridente,
me deixe "puta da vida";
e pra começar vamos nos despir de pudores linguísticos.
até porque hoje eu tô com pressa,
minha pressa de conhecer tudo de uma vez,
engolir o tempo, incluir pessoas interessantes na minha vida,
satisfazer minha vontade insana de realizar
tudo que se passa na minha cabeça,
que pensa tão rápido quanto a luz.
Mas talvez, tudo se concretizaria,
se não existisse quem me entristecesse.
Na tristeza me excluo de mim mesma, não consigo dar opnião,
me desligo do meu caráter, viro qualquer um, em qualquer situação,
como um ser coringa.
Nem a lágrima que é amiga presente de quem ama, ou pelo menos sofre por um amor,
some sem dar satisfações.
Na tristeza, sou eu sem mim e comigo mesma e eu prefiro ficar puta, a ser triste;

porque triste eu penso demais."


Boa segunda

sábado, 15 de maio de 2010

.?

sábado com cheiro e gosto de ressaca
e eu nem bebi.
Tédio, sono, amor.
Isso é bom.
Eu sei.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

sono

quando se está a deriva,
os pensamentos fluem
de acordo com a tamanha
imensidão.
que imensidão?
ih...
acho melhor eu ir dormir.

aonde?

segurança?
aonde?
onde?
em quem acreditar
ou não duvidar?
em quem por a mão no fogo,
a pele pro corte?
a minha curiosidade mesclada
com minha insegurança impede que
minha vida siga de forma mais abrangente.
abranger o que?
no que você está pensando?
o que estava falando?
com quem?
como?
aonde?


não saber demais
não cabe mais em mim.

terça-feira, 4 de maio de 2010

ciranda.

a curiosidade matou o gato;
mas o gato não morreu,
e as pessoas se admiraram-se
com o berro
com o berro que o gato deu:
LIBERDADE!


- cada vez me convenço ainda mais que esse gato sou eu.

quem sou eu?

"a alegria desesperada,
a fome de liberdade,
sede de carinho,
uma sensação lisérgica,
um comportamento liberal,
um temperamento anormal,
a sinceridade contida,
porém não compreendida,
quase não dita,
por receio de te afastar;
a eterna explicação.
Uma paz inexistente,
uma calma deficiente,
o amor maior do mundo
e o pior ódio também.
o pensar semi errado,
a atitude certa;
o melhor tempo,
a incrível indecisão.
Sou aquilo que é julgado, quase invalidado,
por aqueles que não sabem simplesmente ser o que é."-


por mim no orkut-.

a receita pros bons ouvintes

não questione,
não tente mudar.
não reescreva,
ou melhor não escreva, nem pense!
não encontre formas de aperfeiçoar,
porque ninguem quer saber em melhorar.
por aqui são só as ordens,
que causam desordens.
o progresso pro retrocesso,
e amor pra ninguém.
que mal tem?
se por vezes o que realmente importa é
sabor pro corpo
e mente vazia.
Pra ser um bom ouvinte é preciso não saber.

inté.


sábado, 1 de maio de 2010

cadê os homens e suas gravatas floridas?

e os alquimistas?
sei que essa gente falante
vai agora ironizar!
as apologias andam baratas,
as drogas andam batidas,
as conversas já não são mais tão filosóficas;
a bebida não dá onda,
só ressaca.
os grandes heróis da humanidade continuam os mesmos,
todos usuários, todos loucos, todos revolucionários inovadores,
e a maioria:
mortos.
Alguns nerds como exceção,
mas nada que chame tanta atenção quanto suas contas bancárias.
Nada de novo nessa minha geração,
só a constante imitação sem requinte
de quem já não utiliza o lado bom do lisérgico;
é bem melhor me retirar dessa órbita e
voltar a ouvir jorge ben tomando vodka com manga.

até mais breve reclamações.


quarta-feira, 28 de abril de 2010

quando estou fora de mim,
ou mais em mim que o normal,
as palavras surgem de forma mais legal,
ou ilegal?
Quando estou fora de mim,
penso rápido, meus dedos saltitam no teclado,
sorrio, escuto um novos baianos ou jorge ben,
dou um trago, tomo um gole, relaxo na cadeira e penso.
ahh!!
quando estou fora de mim,
ou mais em mim que o normal,
vejo tudo fluir de forma mais ideal.

"mais uma dose,
a saidera por favor,
se não for
não sou."

como será o amanhã?

"responda quem puder!"

Quem de fato saberá o que amanhã nos reserva?
Quem é o destino?
Prefiro não saber e nem duvidar;
gosto do hoje, só hoje eu sei o que é gostar.
Ontem eu nem sabia o que era felicidade de verdade
e no amanhã só encontro a icognitá pros ouvidos,
a discórdia pro sonho,
e o vejo como aliado da razão.
Desse aí, prefiro não saber não.
O que eu prefiro mesmo,
é acordar e sorrir,
espreguiçar gostoso,
me sentir viva sem ouvir por aí os julgamentos alheios.
prefiro mais é sonhar, acreditar na mudança.
ainda que seja improvável,
o que me resta é provar pra muita gente
que o bem existe.
Sem mais.