domingo, 14 de novembro de 2010

asse, isse & esse.

"talvez se eu musicasse o que eu escrevesse,
criasse um refrão com qualquer melodia que viesse,
inventasse uma forma qualquer de qualquer coisa, só pra inovar;
se pudesse eu parar de fracassar...
embora nada disso tenha sentido,
e quisera eu que isso desse em poema, prosa, crônica,
ou qualquer coisa que fosse bela aos olhos e fizesse um bem pra alma;
de nada adiantaria,
se ao menos eu não
tentasse."
fiz bem?

Mente cansada.

"Enquanto as coisas, as pessoas e os momentos se matam e se destroem atrás do portão de casa,
descanso a mente cansada de tanto ouvir e pensar.
Ou até pior, penar;
ou pior ainda, pesar.
Digo com toda franqueza,
deixe-me com raiva, ódio nato, raiva estridente,
me deixe "puta da vida";
e pra começar vamos nos despir de pudores linguísticos.
até porque hoje eu tô com pressa,
minha pressa de conhecer tudo de uma vez,
engolir o tempo, incluir pessoas interessantes na minha vida,
satisfazer minha vontade insana de realizar
tudo que se passa na minha cabeça,
que pensa tão rápido quanto a luz.
Mas talvez, tudo se concretizaria,
se não existisse quem me entristecesse.
Na tristeza me excluo de mim mesma, não consigo dar opnião,
me desligo do meu caráter, viro qualquer um, em qualquer situação,
como um ser coringa.
Nem a lágrima que é amiga presente de quem ama, ou pelo menos sofre por um amor,
some sem dar satisfações.
Na tristeza, sou eu sem mim e comigo mesma e eu prefiro ficar puta, a ser triste;

porque triste eu penso demais."


Boa segunda